A sétima geração do Jetta foi revelada em janeiro, no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, e agora se prepara para conquistar mercados mundo afora – o brasileiro é um deles.
Ele chega com nova base técnica, design mais moderno, novos equipamentos de segurança (alguns deles semiautônomos) e interior com mais qualidade, conforto e conveniência.
Mas existem alguns sinais do sotaque americano neste Volkswagen com berço mexicano.
Desde que foi lançada a primeira geração, em 1979, foram vendidas mais de 17,5 milhões de unidades, o que o torna um dos automóveis mais vendidos da história.
Porém, agora que os sedãs têm cada vez menos procura em nível global, o novo Jetta vai ser vendido nos Estados Unidos e na América do Sul.
Acontece que na Europa a VW tem um posicionamento a meio caminho entre as montadoras premium e as generalistas, enquanto nas Américas se trata de uma marca generalista pura.
A troca da plataforma PQ35 pela MQB resultou em novas proporções. Entre-eixos, comprimento, largura e altura, foram ampliados em relação ao antecessor: assim, o novo Jetta ficou maior em, respectivamente, 3,5 cm, 4,2 cm, 2,1 cm e 0,5 cm.
Em outras palavras, o Jetta está com proporção de carroceria semelhante à do Mercedes-Benz Classe C.
Mesmo maior e com mais conteúdo, o novo Jetta perdeu 20 kg, fruto da maior aplicação de aços de ultrarrigidez e da adoção de uma suspensão traseira mais simples (de eixo de torção), que pesa 20 kg menos do que a multilink usada até então.
Marco Pavone, diretor de design exterior da VW, explica que houve a intenção de tornar o apelo do novo Jetta mais masculino, o que explica os para-lamas volumosos e os vincos das laterais e capô.
A coluna C, bastante inclinada e longa, confere um ar de cupê, reforçado pela tampa curta do porta-malas, cujo topo cumpre a função de aerofólio.
No interior, o destaque é a aplicação da mais recente geração de central multimídia.
Segundo a Volks, a troca de botões físicos por comandos táteis e vocais visa tornar a interação o mais simples possível, para que o motorista possa manter o foco na via. Apenas os comandos da climatização foram deixados numa zona separada.
O novo Jetta dispõe também do moderno e multiconfigurável painel de instrumentos digital similar ao da dupla Polo/Virtus e do novo Tiguan.
Na porção inferior do painel, uma linha decorativa iluminada se estende até as portas – o piloto pode escolher uma entre dez cores disponíveis.
A luz ainda varia de acordo com o modo de condução selecionado: branca para o Normal, vermelha no Sport e azul no Eco.
Fonte: QuatroRodas