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Casal troca moto ‘Gafanhoto’ para dar volta ao mundo com Kombi ‘Xênia Filomena’

Djéssica e Maiquel já rodaram 80 mil km de moto e agora começam nova aventura com Kombi. Eles contam suas histórias no ‘Carro da Minha Vida’.

Carro ou moto? Na verdade, o que importa para o casal Djéssica e Maiquel Fischer é estar na estrada. Depois de viajarem 80 mil quilômetros com uma Yamaha Ténéré 250, ano 2011, apelidada carinhosamente de “Gafanhoto”, agora eles partem para um novo e ambicioso plano.

“Queremos dar a volta ao mundo com nossa Kombi Xênia Filomena”, explica Maiquel, de 36 anos, que é analista desenvolvedor de sistemas, mas largou empregos fixos para seguir seu sonho. O mesmo foi feito por sua esposa, de 25 anos, formada em administração de empresas.

Moradores de Pelotas (RS), apesar de, agora, não terem uma residência fixa, eles tiveram que abandonar a “Gafanhoto” em busca de um objetivo maior.

“Infelizmente, tivemos que vender a moto para focar na viagem com a Kombi. Com ela, vamos economizar na estadia, porque podemos dormir nela”, fala Maiquel, sem esconder a tristeza em ter que se despedir da motoca.

Despedida da Gafanhoto

Para transformar a Kombi em sua nova casa, eles tiveram que reformar o modelo 1982, adquirido há 1 ano e meio, movido a diesel. “Escolhemos a diesel pelo lado econômico, e também pela facilidade em achar o combustível em outros países”, explica Maiquel.

Apesar do pouco tempo na família, o carro também já ganhou seu nome próprio. A Ténéré recebeu o apelido de inseto devido ao seu visual: “Achamos que a moto parece com um gafanhoto mesmo”, conta o analista. Mas a inspiração para batizar a Kombosa foi mais profunda.

“São palavras gregas. Xênia significa ‘estrangeiro hospitaleiro’ e Filomena ‘ser amado’”, aponta Djéssica.

Roteiro sem rumo

Quando fizeram as viagens de motos, Maiquel e Djéssica foram até o Pacífico com a Ténérézinha. Passaram pelo Deserto do Atacama e a Estrada da Morte, dentre outros lugares.

“A maior parte do tempo foi o Maiquel que pilotava, mas eu também pilotava em algumas partes”, explica Djéssica.

Agora, com a Xênia Filomena, os planos não estão completamente traçados. “A ideia é de ficar de 3 a 5 anos fora. Desceremos pela Argentina, passaremos pelo Chile e depois vamos cortando as cordilheiras. Só na Colômbia é que vamos decidir se vamos para o Panamá, para sair do continente, ou voltamos para o Brasil, para conhecer todo o país”, conta o casal.

Para mostrar todos os detalhes da viagem, eles criaram o canal “Virando mundo”, com vídeos no Youtube e nas redes sociais.