Bem-vindo(a) a Natal Automóveis
whatsapp-logo

‘SUV do Polo’ dá pista de futuro lançamento da Volkswagen no Brasil.

Arona, da marca Seat, divide a plataforma com a nova geração do hatch. Outra estrela do grupo no Salão de Frankfurt, T-Roc está fora dos planos da marca para o país, diz presidente.

A Volkswagen já anunciou que lançará ao menos 2 SUVs inéditos no Brasil futuramente, mas continua fazendo mistério sobre quais são esse modelos. O T-Roc, que será uma das estrelas do estande da marca no Salão de Frankfurt, não será um deles, segundo o presidente da montadora no Brasil e na América do Sul, David Powels. “Nossos planos para esse segmento no Brasil são com outros produtos. A estratégia vai ser com um produto de tamanho parecido”, adiantou.

Menor que o Tiguan, o T-Roc pode ser considerado “o SUV do Golf”, com quem divide a mesma plataforma, MQB. Na Europa, ele será fabricado em Portugal e chegará às lojas em novembro, com 6 diferentes motorizações, todas turbo, de 115 a 190 cavalos.

O T-Roc tem porte parecido com o dos SUVs compactos líderes no Brasil, como Honda HR-V, Hyundai Creta e Jeep Renegade. O comprimento é de 4,23 metros, com entre-eixos de 2,60 m, largura de 1,82 m e 1,57 m de altura. No porta-malas vão 445 litros.

Então, é o Arona?

Um pouco menor do que ele é o Seat Arona, SUV compacto da marca que também pertence ao grupo Volkswagen. Perguntado se, este, sim, é uma espécie de “spoiler” para os SUVs que o Brasil terá, Powels apenas sorriu.

O Arona dá várias pistas de como será o futuro T-Cross, este, sim, esperado para ser produzido no país. É uma situação é semelhante à do Seat Ibiza, que antecipou diversos detalhes do novo Polo.

O Arona compartilha a plataforma MQB-A0, um pouco menor que a do Golf, com o Ibiza e o Polo. Ele tem 4,14 metros de comprimento – porte semelhante ao do Peugeot 2008. Na Europa, terá motores que vão de 90 cv a 150 cv.

Sem planos de elétricos

Em sua apresentação na véspera do salão, a Volkswagen disse que, até 2030, terá versões elétricas ou híbridas de todos os seus modelos. Para o Brasil, no entanto, não há planos de lançamento de carros elétricos tão cedo.

“Vamos ter oportunidade de importar vários produtos elétricos. Mas isso vai demorar um pouco, temos outras prioridades”, disse Powels.

“Lançar carro elétrico não depende só do desejo dos clientes. Tem que ter infra-estrutura, ela precisa estar pronta”, completou.

Segundo ele, os veículos híbridos (com motor elétrico combinado a outro a combustão) serão o primeiro passo para a marca em direção aos carros “verdes” no mercado brasileiro.